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Publicado: Sexta, 07 de Outubro de 2011, 14h37 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 17h44 | Acessos: 1213 | Categoria: Notícias

Maria Tereza Jorge Pádua (Comissão Mundial de Áreas Protegidas - IUCN / Brasil)

 

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Maria Tereza Jorge Pádua

Maria Tereza Jorge Pádua, engenheira agrônoma, é referência no movimento ambiental brasileiro devido a todos os trabalhos dedicados a conservação e preservação da natureza. Recebeu vários prêmios, dentre eles, o Prêmio Ford de Conservação a Natureza e, neste ano, o Prêmio Fred Packard da IUCN, pelo seu labor em defesa das unidades de conservação.

De 1968 a 1981 liderou o setor de parques nacionais e fauna silvestre do antigo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF). A partir do seu trabalho foram criados, entre outros, os parques nacionais do Jau, do Pico da Neblina, de Pacaás Novos e do Cabo Orange, bem como as reservas biológicas do Lago Piratuba, do Guaporé, do Jaru e Trombetas na região amazônica, o Parque Nacional da Serra da Capivara (com inestimável patrimônio arqueológico na caatinga) e a Reserva Biológica de Atol das Rocas (primeira unidade de conservação marinha do Brasil). Essas ações impulsionaram à criação posterior de áreas como o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha.

Ainda no IBDF, Maria Tereza iniciou os trabalhos de conservação da fauna silvestre que hoje constituem os conhecidos projetos Tamar (Tartarugas Marinhas), Cemave (Centro de Anilhamento de Aves), Projeto do Peixe-Boi Marinho e Centro Nacional de Predadores.

Sua intransigente defesa do Parque Nacional do Araguaia, ameaçado de ser cortado por uma rodovia para atender interesses particulares regionais, levou-a a demitir-se do IBDF em 1982, ano em que ganhou o prêmio Jean Paul Getty de Conservação da Natureza. Passou, então, a gerenciar o Departamento de Meio Ambiente da Cesp (Companhia Energética de São Paulo), onde iniciou o projeto Biologia da Pesca e um processo sistemático de anilhamento de aves migratórias. Além de apoiar a implantação do Parque Estadual de Morro do Diabo, que protege o mico-leão-preto, entre outros projetos.

Em 1986, junto com outros conservacionistas, criou a Funatura e, entre outros feitos, criou o Parque Nacional do Grande Sertão Veredas (único projeto brasileiro de conversão da dívida externa para meio ambiente) e também o Projeto de Santuários da Vida Silvestre, com atuação em 14 RPPNs (Reservas Particulares de Preservação Natural). Em 1992 voltou a atuar no serviço público, como presidente do Ibama e secretária-adjunta de Meio Ambiente, oportunidade em que criou cinco reservas extrativistas e o Parque Nacional da Serra Geral.

Faz parte, também, do Conselho de Administração da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, das Comissões Internacionais de Parques Nacionais e de Sobrevivência das Espécies da União Mundial para a Conservação da Natureza (IUCN).

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