Manoel Serrão (FUNBIO RJ / BRASIL)
Manoel é Engenheiro de Pesca pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1994) e especialista em Meio Ambiente pela Universidade Federal de Brasília (UNB,2004). É mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável pela UNB (2006), e Professor visitante do Mestrado da ESCAS/SP desde 2010. Desde sua graduação Manoel tem direcionado o foco de sua produção acadêmica ao financiamento para a conservação, tema presente em sua tese que discute o papel dos Fundos ambientais no financiamento público e em diversos trabalhos e livros publicados, dos quais destacamos os livros: Quanto custa uma unidade conservação federal (2009); Fontes de recursos financeiros para a gestão ambiental pública (2008); O fortalecimento de fundos socioambientais (2007).
Não obstante a sua trajetória acadêmica, é no campo profissional que estão suas maiores realizações. Como Gestor da Unidade de Modelagem de Mecanismos Econômicos e Financeiros do Funbio formou uma equipe para desenvolvimento de ferramentas econômicas inovadoras para conservação do meio ambiente. No Funbio, Manoel desenvolveu novos instrumentos para o financiamento ambiental junto ao setor público, como o Fundo da Mata Atlântica do Rio de Janeiro, uma iniciativa inovadora para a gestão privada de compensações ambientais; e no apoio à estruturação do ICMBio – com o desenvolvimento de uma estratégia de investimento para o SNUC. Além disso, com a iniciativa privada, coordenou trabalhos junto a Alcoa em Juruti, com o consórcio SAESA para a questão da compensação ambiental da hidroelétrica de Santo Antônio; e com a Natura para o Programa Amazônia. Recentemente, vem trabalhando com diversos parceiros no desenvolvimento de projetos relacionados às questões de Redd.
Manoel trabalhou no Ministério de Meio Ambiente por 10 anos, onde foi gerente de sustentabilidade do Fundo Nacional para Meio Ambiente (FNMA), participou da criação da REDLac e desenvolveu a Rede Brasileira de Fundos; no MMA foi também Coordenador Geral Adjunto do Programa Pantanal; tendo ainda atuado como perito local da agência de cooperação técnica GTZ e como extensionista rural na Emater/PE.
