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SEMA
Publicado: Quarta, 24 de Agosto de 2011, 19h54 | Última atualização em Sexta, 12 de Julho de 2019, 17h57 | Acessos: 643 | Categoria: Notícias
Foto: Josi Pettengill/Secom-MTfiscalizao_Josi_Pettengill
Ações integradas combatem desmatamento e queimadas ilegais em Mato Grosso

O secretário adjunto de Mudanças Climáticas da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Vicente Falcão, atribuiu às ações integradas de monitoramento e fiscalização, realizadas pelos órgãos ambientais das esferas federal e estadual de governo, a redução do desmatamento na Amazônia no último mês de junho.

Os números foram apontados pelo Relatório do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), divulgado pelo organismo no final do mês passado e se refere a dados de junho.

Em Mato Grosso, se comparado o mês de junho de 2010 ao mesmo período deste ano, a redução - de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)/Deter -, é de 51%; maior que a redução verificada na Amazônia, informação divulgada esta semana pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que apontou queda de 42%.

No Estado, resultado da implementação de uma série de ações de prevenção, monitoramento, fiscalização e responsabilização a área desmatada vem diminuindo ano a ano. Em 2004, o desmatamento no Estado, segundo dados do Prodes/Inpe era de 11.814 quilômetros quadrados; em 2005 reduziu para 7.145 km²; em 2006 para 4.333 km²; em 2007 para 2.678 km²; em 2008 para 3.258 km²; em 2009 para 1.049 km², chegando em 2010 a 828 km². Um cenário também verificado para a Amazônia Legal que em 2004 tinha 27.772 km² de desmatamento e em 2010 teve reduzida sua área desmatada para 6.451 km².

Embora o relatório do Imazon indique que no acumulado do ano exista uma tendência de aumento nas derrubadas, o ritmo de desmatamento na Amazônia Legal também diminuiu no mês de junho. O relatório elaborado pelo organismo apontou para este mês (junho), um desmatamento de 99 km² na região.

Para os pesquisadores da organização, a queda surpreendeu porque o mês é o primeiro do período considerado crítico para o desmatamento, devido ao início da seca em toda a região, o que facilitaria as queimadas e, consequentemente, a devastação da floresta.

“As ações de fiscalização integrada entre Sema e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizadas a partir do início deste ano, visando conter o desmatamento e, a partir de junho, de prevenção e monitoramento de queimadas, estão trazendo resultados positivos no combate ao desmatamento ilegal e às queimadas”, afirmou Vicente Falcão.

O secretário adjunto explicou que as informações fornecidas pelo sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter)/Inpe são fundamentais para orientar a fiscalização em campo. “Com esse sistema, de alerta, podemos orientar o trabalho das equipes de fiscalização que estão permanentemente em campo”.

Segundo o relatório do Imazon, no período que vai de agosto de 2010 a junho de 2011, o desmatamento na Amazônia Legal é de 1.534 km² (aumento de 15% em relação a agosto de 2009 e junho de 2010). Desse total, Mato Grosso é responsável por 38% do desmatamento. Sobre isso o secretário adjunto lembra que muitos fatores contribuem para esse cenário entre eles, o fato de que o Estado apresenta na quase totalidade das vezes, pouca cobertura de nuvens.

No mês de junho, a cobertura de nuvens possibilitou que apenas 35% da Amazônia Legal fosse monitorada por satélites, de acordo com o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD)/Imazon.

No Ministério do Meio Ambiente (MMA) a expectativa é de alta no mês de junho, acontecendo o mesmo com o acumulado do ano medida pelo sistema Deter/Inpe, informações que devem ser divulgadas nos próximos dias pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

(Com informações do Imazon e MMA)

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