Entre os dias 17 e 20 de outubro, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) foi sede da Oficina de Avaliação Final e 5ª Monitoria do Plano de Ação Nacional para a Conservação das Espécies Ameaçadas de Extinção da Ictiofauna, Herpetofauna e Primatas do Cerrado e Pantanal (Cerpan). O plano é resultado de um trabalho coletivo que objetiva a conservação das espécies ameaçadas de extinção na região do Cerrado, Pantanal e bacia Tocantins-Araguaia.
Nesse encontro, foram avaliados o alcance das metas estabelecidas para o primeiro ciclo do Plano de Ação Nacional (PAN), executadas entre 2019 e 2023, e a implementação das ações de conservação, sob a coordenação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Das espécies-alvo do Cerpan, 41 estão nacionalmente ameaçadas de extinção. No Pantanal, no Cerrado e na bacia do Tocantins-Araguaia existem 25 peixes, quatro anfíbios, sete lagartos, seis serpentes e um primata ameaçados de extinção, conforme o ICMBio.
“As ameaças ao habitat dessas espécies são o principal fator de risco de extinção. A melhor maneira de contribuir para a sua preservação é também preservando seu ambiente natural”, destacou o analista de meio ambiente da Coordenadoria de Fauna e Recursos Pesqueiros da Sema-MT, Marcos Ferramosca.
O coordenador do Cerpan (ICMBio/RAN), Rafael Martins Valadão, explicou que as ações identificadas como prioritárias são executadas por meio de redes de colaboração. “Nos últimos cinco anos, desde a criação do plano, tivemos a participação ativa da Sema-MT fazendo a monitoria e a articulação de ações, colaborando para atingirmos os objetivos específicos do PAN”.
Também participaram dessa última etapa de avaliação, representantes de outras agências do governo federal, ONGs e setor produtivo.
Crédito: Nayara Takahara | Sema-MT