“Onde há raiz não há silêncio” é o tema da campanha de combate à violência contra a mulher que será lançada nesta quinta-feira (30), pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Atualmente, o órgão ambiental conta com a colaboração de 803 servidoras mulheres nas unidades de Cuiabá e interior do Estado.
No evento de lançamento da campanha, que ocorrerá às 9h, no auditório Arne Sucksdorff, haverá roda de conversa sobre a temática com a participação de representantes do Ministério Público Estadual, Defensoria Pública, Polícia Judiciária Civil e do Programa Ser Família Mulher, coordenado pela Secretaria Adjunta de Programa e Projetos Especiais e Atenção à Família da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc).
A secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, destaca que a campanha de combate à violência contra a mulher está alinhada ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5 da ONU: Igualdade de Gênero.
“O enfrentamento à violência contra a mulher é um tema que precisa estar presente em todas as áreas. A ideia da campanha surgiu com o propósito de orientar os nossos servidores e servidoras sobre os vários tipos de violência contra a mulher e também para proporcionar o acolhimento às vítimas”, ressaltou a secretária.
Segundo ela, ao final da roda de conversa a Sema irá assinar um protocolo de intenções com as instituições que atuam nessa área para adesão às iniciativas já implementadas em Mato Grosso. Haverá ainda a apresentação dos integrantes do Comitê EVA – Espaço Vozes Ativas, instituído no âmbito da Sema.
A coordenação estadual do Movimento Nacional ODS em MT e o Coletivo Feminino Mulheres nas Ciências Ambientais, do Programa de Pós-graduação em Física Ambiental da UFMT, também vão participar discussão.
Outras iniciativas – No início deste mês, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente aderiu à campanha “Sinal Vermelho Contra a Violência”, desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A letra X escrita na mão da mulher, preferencialmente na cor vermelha, funciona como um sinal de denúncia de situação de violência. A identificação do sinal pode ocorrer em todos os espaços, inclusive em repartições públicas e entidades privadas que participem do programa.
“Estamos planejando várias ações com o objetivo de esclarecer o nosso público interno sobre como acolher a vítima e quais providências precisam ser adotadas”, informou a coordenadora do Comitê EVA, Alessandra Saturnino.